Descoberta origem de estrada onde Jesus e os discípulos 

“caminhavam todos os dias”19 AGOSTO, 2024 | Autoridade de Antiguidades de Israel

Jerusalém — Arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) descobriram uma pedreira no sudeste de Jerusalém que revela as origens do antigo Caminho do Peregrino, uma estrada de 2 mil anos onde acredita-se que Jesus Cristo e seus discípulos caminharam diariamente. 

A pedreira, que cobre uma área de aproximadamente 3.500 metros quadrados, é uma das maiores já encontradas na cidade. 

No local, foram descobertas numerosas pedras de grandes dimensões, similares às utilizadas na construção do Caminho do Peregrino, uma via histórica que ligava a Cidade de David ao Templo Judaico.

Este caminho possui um grande valor histórico e religioso, uma vez que, segundo relatos bíblicos, Jesus curou um cego ao longo desta rota, que era crucial para os peregrinos judeus viajando para o Templo.

De acordo com os arqueólogos Michael Chernin e Lara Shilov, que lideram a investigação, "é razoável supor que pelo menos algumas das pedras extraídas da pedreira foram utilizadas como lajes de pavimentação nas ruas de Jerusalém durante aquele período".

Situada a apenas 3 quilômetros da Cidade de David, a pedreira representa um local estratégico para a obtenção de materiais destinados a importantes projetos de construção durante o reinado de Herodes e posteriormente. O local será preservado e, eventualmente, aberto ao público, conforme destacou o jornal britânico Daily Mail.

As pedras encontradas, algumas medindo até 2,5 metros de comprimento e 1 metro de largura, foram provavelmente utilizadas em estruturas monumentais, como ruas, edifícios públicos e fortificações, que permaneceram até a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C.

Nos tempos antigos, a tarefa de moldar e transportar essas enormes pedras era extremamente complexa. 

A proximidade da pedreira ao centro de Jerusalém tornava-a uma fonte prática e valiosa de materiais para os projetos de construção da época.clique aqui pára ver mais 

Fonte:phoenix