Um Estudo Suíço Liga Uso Frequente de Telemóveis à Queda na Qualidade do Esperma.
novo estudo abrangente realizado pela Universidade de Genebra (UNIGE) e pelo Swiss Tropical and Public Health Institute (Swiss TPH), publicado na revista **Fertility & Sterility**, aponta para uma possível associação entre o uso frequente de telemóveis e a redução da concentração de espermatozóides em homens jovens.
A pesquisa, que é a maior do tipo já realizada, indica que embora a motilidade e a morfologia do esperma não sejam afetadas, há uma correlação significativa com a diminuição na quantidade de esperma.
A qualidade do esperma, fundamental para a fertilidade masculina, tem apresentado um declínio acentuado nas últimas cinco décadas.
Estudos anteriores já indicaram que a contagem média de espermatozóides caiu de 99 milhões por mililitro para 47 milhões por mililitro, levantando preocupações sobre os impactos de fatores ambientais e hábitos de vida, como dieta, tabagismo e agora, o uso de telemóveis.
No estudo suíço, 2.886 homens participaram respondendo a questionários detalhados sobre seus hábitos de vida e uso de telemóveis.
Os resultados mostraram que homens que utilizavam o telemóvel mais de 20 vezes por dia apresentavam uma concentração média de esperma 21% menor em comparação com aqueles que usavam menos de uma vez por semana.
Os pesquisadores também observaram que essa tendência de redução foi mais pronunciada entre 2005 e 2007, e diminuiu com o tempo, à medida que a tecnologia evoluiu de 2G para 3G e 4G.
Isso sugere que a potência de transmissão dos telemóveis pode ter um papel importante nos efeitos observados sobre a qualidade do esperma.
Apesar disso, o local onde os telemóveis eram guardados não pareceu influenciar significativamente a qualidade do esperma, embora a confiabilidade desta observação seja limitada devido ao pequeno número de participantes que não carregavam o telemóvel próximo ao corpo.
Historicamente, a pesquisa sobre a relação entre o uso de telemóveis e a qualidade do esperma tem sido inconclusiva, frequentemente limitada por amostras pequenas e vieses de seleção.
Este novo estudo suíço busca superar essas limitações com uma amostra maior e um olhar abrangente sobre os hábitos de vida.Clique para mais informações...
Fonte:Phoenex
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