Hong Kong Revisita Programa de Residência para Atrair Investidores Ricos
Em uma tentativa de atrair mais emigrantes ricos, o Chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, anunciou uma revisão significativa no programa de residência para investidores.
O esquema revisado permite que indivíduos que invistam um mínimo de 30 milhões de dólares de Hong Kong (cerca de 3,6 milhões de euros) em determinados tipos de ativos se qualifiquem para obter residência no território.
A partir de hoje, as aquisições de imóveis avaliados em 50 milhões de dólares de Hong Kong (aproximadamente 5,9 milhões de euros) ou mais poderão contar até um terço do valor necessário para cumprir os requisitos do programa.
Esta alteração visa tornar Hong Kong mais atraente para investidores de alto patrimônio, especialmente aqueles interessados no setor imobiliário, que continua sendo uma área de forte demanda no território.
Ao flexibilizar os critérios, o governo espera incentivar maiores investimentos estrangeiros, ajudando a fortalecer a economia da cidade.
Entretanto, o anúncio de Lee não passou despercebido pelos grupos pró-democracia.
Horas antes de seu discurso, um pequeno grupo de ativistas da Liga dos Sociais-Democratas, uma das poucas organizações pró-democracia ainda ativas em Hong Kong, realizou uma manifestação pacífica em frente à sede do governo.
Com faixas e cartazes, eles exigiram o sufrágio universal para as eleições do executivo e uma reforma no regime de pensões.
Gritando palavras de ordem como "regresso à democracia" e "melhoria das condições de vida das pessoas", os ativistas criticaram as medidas do governo, alegando que estas favorecem os ricos enquanto ignoram as necessidades da população em geral.
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Essa dualidade de prioridades - atrair investimentos de alto valor enquanto lida com questões internas de insatisfação política - reflete os desafios que Hong Kong enfrenta em meio a uma conjuntura global e local complexa.
Fonte: Notícias ao Minuto
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