Relatório denuncia violações de direitos humanos na Venezuela e fraudes eleitorais
Um novo relatório publicado por uma missão internacional de verificação denuncia graves violações dos direitos humanos na Venezuela.
De acordo com o documento, cidadãos são acusados de crimes graves, como terrorismo, sem provas suficientes, além de não terem acesso a advogados de sua escolha.
A falta de proteção legal tem colocado muitos em uma situação de vulnerabilidade, levando a autoincriminações que resultam em penas de prisão desproporcionadas.
O relatório ressalta que a situação é ainda mais crítica para crianças e adolescentes que estão detidos. Eles enfrentam as mesmas ameaças que os adultos, sem o amparo de medidas de proteção especial previstas pelo direito internacional.
Além disso, a Missão relatou que, durante manifestações pós-eleitorais, 25 pessoas foram mortas por arma de fogo, centenas ficaram feridas e milhares foram detidas.
Essas manifestações ocorreram após as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro como vencedor com pouco mais de 51% dos votos.
No entanto, a oposição, liderada por Edmundo González Urrutia, contesta os resultados, alegando que González obteve quase 70% dos votos.
Diversos países e grupos internacionais denunciaram a eleição como fraudulenta e exigem uma verificação independente das atas de votação. O CNE, por sua vez, afirma que uma auditoria seria inviável devido a um ciberataque sofrido durante o processo eleitoral.
A ONG Fórum Penal (FP) informou que atualmente há 1.916 prisioneiros políticos no país, incluindo 240 mulheres e 70 adolescentes entre 14 e 17 anos.
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A Missão faz um apelo ao governo venezuelano para que liberte todos os detidos arbitrariamente e respeite os direitos fundamentais dos cidadãos.
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Fonte: Jornal ao Minuto
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