Acesso à Água do Potável em Malanje: Direito Constitucional e Desafios Financeiros 

O acesso à água potável, direito garantido pela Constituição angolana, é essencial para a sobrevivência e qualidade de vida das populações, segundo o sociólogo Bartolomeu Paposseco. 

Durante um debate em Malanje, ele alertou que a privação desse recurso pode resultar em uma piora das condições de vida e até mesmo em mortes causadas pelo consumo de água imprópria.  

“Privar o acesso à água a estas famílias é contribuir para uma má qualidade de vida e, consequentemente, para possíveis mortes causadas por água não apropriada para o consumo humano”, afirmou Paposseco.  

No entanto, a Empresa de Águas e Saneamento de Malanje (EASM) enfrenta dificuldades financeiras significativas. André Piedade, administrador para a área técnica da empresa, revelou que a dívida acumulada pelos 11 mil clientes ativos em sete municípios ultrapassa os 500 milhões de kwanzas.  

Os preços cobrados pela água, segundo Piedade, são considerados moderados, variando em média entre 3.000 e 3.800 kwanzas por mês. 

“Mesmo assim, os consumidores muitas vezes dizem que não têm condições de pagar, e tentamos sempre encontrar um meio termo”, explicou.  

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Além de clientes particulares, instituições públicas, como hospitais, centros de saúde e escolas, também não têm honrado os pagamentos, agravando ainda mais a situação financeira da EASM. 

A empresa agora busca soluções para equilibrar o fornecimento de um recurso essencial com a sustentabilidade de suas operações.

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Fonte:Voa Português 

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