Policiais e Militares de Moçambique Rompem com Liderança e se Unem ao Povo  

Militares e Policiais Moçambicanos Abandonam Liderança e se Juntam ao Povo

Um marco de ruptura aconteceu recentemente em Moçambique, quando militares, agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e policiais da Polícia da República de Moçambique (PRM) decidiram abandonar o Ministro do Interior, Pascoal Pedro João Ronda, e o Comandante-Geral Bernardino Rafael. Eles alegaram estar do lado do povo, denunciando uma série de abusos de poder e corrupção dentro das instituições.  

 **As Principais Denúncias**  


Os agentes que romperam com a liderança expuseram um cenário alarmante:  


1. **Corrupção e Tráfico de Drogas:**  

   - Veículos ligados ao tráfico têm passagem livre, protegidos por ordens superiores.  

   - Drogas são transportadas sob a supervisão de altos oficiais, inclusive generais.  


2. **Cortes Salariais e Negligência:**  

   - Policiais relataram cortes severos em seus salários e a falta de pagamento de retroativos.  

   - Muitos estão enfrentando dificuldades financeiras graves.  


3. **Ordens de Repressão Violenta:**  

   - Há instruções para atacar manifestantes e invadir residências, o que gerou repulsa entre os policiais.  

   - Agentes se recusaram a cumprir ordens de disparar contra cidadãos inocentes.  


4. **Desrespeito à Soberania Policial:**  

   - Policiais reforçaram que juraram proteger o povo moçambicano e não atuar como braços de partidos políticos.  

   - “Somos policiais da soberania, não da Frelimo”, afirmaram.  

 **Uma Virada Histórica**  

O movimento dos policiais e militares representa uma mudança significativa. Durante anos, as forças de segurança foram vistas como alinhadas ao governo, mas agora começam a se posicionar ao lado do povo. O vídeo, divulgado pelo canal MS TV, mostra agentes denunciando publicamente práticas abusivas e expressando insatisfação com a liderança.  


&Apoio Popular&

A repercussão foi imediata, com manifestações de apoio nas redes sociais. A população, que há muito sofre com repressões, vê esse ato como um sinal de esperança.

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O abandono do Ministro Ronda e do Comandante Rafael marca um ponto de inflexão na relação entre forças de segurança e a população. A mensagem é clara: o povo moçambicano começa a encontrar aliados entre aqueles que antes os reprimiam. Clique aqui para ver mais...

Fonte:EMS TV

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