Filipe Nyusi Abandonado pela FRELIMO: Líderes Históricos Distanciam-se do Presidente

O presidente moçambicano Filipe Nyusi enfrenta uma crescente oposição dentro da FRELIMO, partido no poder. 

De acordo com fontes seguras, líderes históricos como Armando Guebuza, Graça Machel, Joaquim Chissano, Aires Ali, Basílio Monteiro e Samora Machel Júnior têm se distanciado das decisões recentes de Nyusi, marcando uma ruptura no núcleo político da organização.

A controvérsia gira em torno da tentativa de Filipe Nyusi de consolidar o poder ao insistir na eleição de Daniel Chapo para a presidência e na imposição de governadores nas províncias onde a FRELIMO sofreu derrotas significativas nas últimas eleições, como Zambézia, Nampula, Maputo e Sofala.

A ala liderada por Joaquim Chissano teria solicitado que Nyusi entregasse o controle dessas províncias à oposição, mas o presidente recusou-se a ceder. 

Armando Guebuza, ex-presidente de Moçambique, foi enfático ao se posicionar contra Nyusi, afirmando: “Faça o que quiser, é sua vez, não é? Mas nós nos distanciaremos do que vier.”

A decisão de Nyusi provocou um racha sem precedentes na liderança da FRELIMO, com líderes históricos adotando uma postura crítica e afastada em relação à gestão do atual presidente.

 A situação destaca uma crise de liderança e divisão interna que pode impactar a estabilidade política do país nos próximos meses.

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O futuro político de Filipe Nyusi e da FRELIMO, diante dessas tensões, permanece incerto, enquanto as pressões internas e externas por maior diálogo e reconciliação aumentam.

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Fonte: DW

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