Nyusi: "Não há motivos para moçambicanos morrerem 

Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, pede fim das mortes e destruição em manifestações pós-eleitorais, destacando a importância de diálogo e trabalho coletivo.  

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, apelou nesta segunda-feira (18.11) para o fim da destruição do país e das mortes durante as manifestações em contestação aos resultados eleitorais de 09 de outubro. Nyusi destacou que o desejo de "morte, destruição e injustiça" não deve prevalecer.  

Durante uma recepção a formações políticas nacionais, o Presidente reconheceu o "ambiente de pânico" instalado no país devido às paralisações lideradas pelo candidato Venâncio Mondlane. Ele pediu união entre os partidos para encontrar uma solução pacífica.  

Estamos a sensivelmente 40 dias após as eleições e quase 25 depois do anúncio da Comissão Nacional de Eleições (...). Não quero dizer quem tem razão, mas o que não há razão é que ninguém pode morrer", afirmou Nyusi.  

Nos últimos cinco dias de protestos, houve registros de pelo menos 25 mortes e 26 feridos, de acordo com a plataforma Decide. Já os números da polícia moçambicana apontam cinco mortos e 37 feridos no mesmo período.  

Os protestos também resultaram em danos materiais, com veículos, residências e instituições públicas vandalizadas. Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), houve 51 manifestações consideradas "violentas e tumultuosas", resultando em 136 detenções e a abertura de 46 processos-crime.  


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Nyusi reforçou a necessidade de respeito às leis e regulamentações, destacando que as diferenças entre cidadãos devem ser geridas com diálogo, não violência.  

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Fonte:DW

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